segunda-feira, 23 de junho de 2008

Bailinho de Bento Rodrigues à Ministra

No Primeiro Jornal da SIC de 18 de Junho, o jornalista Bento Rodrigues entrevistou a Ministra da Educação em directo como nunca vi fazer e nenhum outro jornalista, mesmo os da elite dos "mais credenciados" (Judite de Sousa, Constança Cunha e Sá, Fátima Campos Ferreira), que têm muito a aprender com a juventude de um Bento Rodrigues. Foi simplesmente brilhante
Estavam em causa os resultados das provas de aferição do 5º e 6º anos, o facilitismo e a consequente inflação para melhorar as estatísticas do Ministério.

Para os que não tiveram essa oportunidade, leiam aqui esta brilhante entrevista que merece ser estudada nas escolas de jornalismo, e consultem o vídeo , para verem como a Ministra da Educação dançou o bailinho da Madeira com música de Bento Rodrigues!

HISTÓRIA DO CAPUCHINHO VERMELHO, APÓS O ACORDO ORTOGRÁFICO DE 2030

HISTÓRIA DO CAPUCHINHO VERMELHO, APÓS O ACORDO ORTOGRÁFICO DE 2030

Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, exa xena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umax xenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E então dixlhe:
- Ouve, nem te paxes! Népia dexa cena de ires pelo refundido das árvorex, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola!

Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, max a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiouxe pelo boxque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que viraxe pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto ali! E tu... tásse? - Dixe a pita
- Yah! E atão, q xe faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dexas cenas e põe-me de pildra se me cata...
- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!

E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha 'quem é e o camano' e ele 'ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...'. A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos...

O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-xe no VL... o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?

A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - Grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma exta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato exta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!
E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo ali, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!!!

E prontes, já tá...

Eça, uma vez mais...

«Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesmarazão.»
Eça de Queiroz

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Gasolineiras

Se quiserem pressionar as gasolineiras, continuem a evitar o abastecimento nas seguintes roubalheiras:










EM DEFESA DA LÍNGUA PORTUGUESA

Se já assinaram, passem adiante. Se ainda não o fizeram, não deixem de assinar o Manifesto "EM DEFESA DA LÍNGUA PORTUGUESA CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO " em
http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/
Divulguem pelos vossos colegas e amigos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Compreender Sócrates

A quem passar hoje pela feira do livro de Lisboa aconselho vivamente o seguinte livro:

Compreender Sócrates
Autor: Louis-André Dorion
Editora Participante: Editora Vozes
Pavilhão: 169
http://www.feiradolivrodelisboa.pt/detalhes_livro.php?id_livro=4465

Não se iludam, não serve para compreender a governação, quanto mais a pessoa, do nosso Primeiro-Ministro... Essa não tem entendimento possível (nem uma, nem outra)!

terça-feira, 10 de junho de 2008

A fascinante tese do ensino da ignorância

A fascinante tese do ensino da ignorância
Os alunos portugueses de 15 anos estão abaixo da média
entre 57 países a Ciências, Matemática e Leitura.

'A educação de massa, que prometia democratizar a
cultura, antigamente reservada às classes
privilegiadas, acabou por embrutecer os próprios
privilegiados.'
C. Lasch.

Em Dezembro, o estudo da OCDE afirmava: os alunos
portugueses de 15 anos estão abaixo da média entre 57
países a Ciências, Matemática e Leitura. Este facto
gerou mais um conceito 'eduquês' de um secretário de
Estado que disse à TV qualquer coisa do tipo 'Os
alunos são ignorantes porque são reprovados' já que os
resultados se devem em larga medida às elevadas taxas
de retenção. Tão irresponsável doutrina dá crédito a
uma curiosa tese da qual se pincelam os traços
principais abaixo.

Humanidade supra-numerária
A correspondência entre 'progresso da ignorância' e
declínio da inteligência crítica é evidente, como o é
a necessidade de competência linguística elementar
para o exercício do juízo crítico. Isto assente,
porque se aprofunda e tolera a iliteracia que o
quotidiano e estudos demonstram?

Michéa atribui-a à implantação da Escola do Poder
Transnacional assente em reformas perversamente
justificadas pela 'democratização do ensino' e
'adaptação ao mundo moderno'.

Ilustra a teoria com reunião de 'quinhentos homens
políticos, líderes económicos e científicos de
primeiro plano', em S. Francisco, que concluiu que 'no
século XXI, dois décimos da população activa serão
suficientes para manter a actividade da economia
mundial', pondo a questão: como manter a
governabilidade dos oitenta por cento da humanidade
supra-numerária?

A solução mais razoável lá defendida é do conhecido Z.
Brzezinsky: 'criando 'cocktail' de diversão
embrutecedora e alimentação suficiente que permita
manter o humor dessa população'. Este cínico objectivo
implicaria reconfigurar o sistema educativo do modo
que se passa a sintetizar e se vem assistindo.

Excelência para poucos
Primeiro, há que manter um selectivo sector de
excelência que forme as elites científicas e de
gestão, enformado pelo modelo da escola clássica,
criador de espírito crítico.

No escalão seguinte, ensinam-se competências técnicas
com semi-vida estimada de dez anos e ligadas a
tecnologias efémeras. Competências descartáveis quando
as tecnologias são superadas e cuja aprendizagem não
exige autonomia, nem criatividade e, no limite, pode
ser feita em casa, frente ao computador. Ajustada ao
ensino multimédia à distância proporciona negócio às
grandes firmas e torna dispensáveis milhares de
professores, sonho economicista e político dos meios
do poder.

Ignorância para muitos
Resta o escalão dos supra-numerários (com emprego
precário e flexível) que, 'jamais constituirão um
mercado rentável' e a quem 'a transmissão de saberes
críticos e mesmo de comportamento cívicos e o
encorajamento à rectidão e à honestidade' é
indesejável.

A esses se destina a escola dos grandes números, a
escola que deve ensinar a ignorância coerente com
Brzezinsky. É a escola que produz ignorantes
diplomados, incapazes de compreender um texto, ou
serem proficientes em matemática. O ensino da
ignorância é objectivo ao qual os professores
tradicionais, apesar de excepções, se ajustam mal o
que implica a sua reeducação por neo-especialistas em
ciências da educação.

Estes peritos têm por missão impor condições de
'dissolução da lógica' no Ensino, real revolução
cultural porque, até recentemente, 'toda a gente
pensava com um mínimo de lógica, com a notável
excepção dos cretinos e dos militantes' . Os
professores tornar-se-ão animadores de actividades
transversais e assistentes psicológicos. A escola será
um espaço acrítico, um local de animação
(Thanksgiving, Halloween...) confiada a associações de
pais, aberto a todas as mercadorias tecnológicas ou
culturais.

Fascinante e preocupante!
Difícil acreditar que haja esta estratégia capitalista
específica, mas as mesmas consequências resultam de
políticas incompetentes e do deslumbramento
estrangeirado que assolam o país. É imperativo de
cidadania reverter decisões e políticas que alicerçam
um Ensino da Ignorância que converta 80% dos
portugueses em supra numerários embrutecidos de uma
UE, ela própria, ameaçada pelo mesmo mal.
____
[do Diário Económico]
Manuel Gonçalves da Silva, Professor Catedrático da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL e membro do
painel Ciência e Sociedade

Roubo legalizado


terça-feira, 3 de junho de 2008

Boatos...

Dedicado especialmente aos colegas que vão corrigir exames. Cuidado com alguns boatos que por aí correm...



Nota: O professor é o senhor com a bandeja na mão a servir o senhor Emídio Rangel, Miguel Sousa Tavares e quejandos...

Ao preço a que a gasolina está, há que garantir nas férias recursos suficientes para as deslocações do próximo ano lectivo, sobretudo quando se está colocado a 70 e 80 Km de casa, como é o caso de alguns professores.

Nova idade de reforma na forja: 70 anos

APOSENTAÇÃO: Novas Regras visando o novo limite de idade de 70 anos

A adequação dos Organismos ao limite de idade para aposentação deverá ter em conta os seguintes aspectos:

1. Transformação das escadas existentes em rampas com corrimão não escorregadio;

2. Colocação de suporte para apoio nas casas de banho após a ampliação para possíveis cadeiras de rodas;

3. Substituição de todo o sistema de telefones, por aparelhos mais modernos que possibilitem que a perda de audição, provocada pela idade avançada, seja compensada com o aumento de volume amplificado;

4. Aumento de tamanho de todas as fontes de impressão dos documentos emitidos a partir desta data, possibilitando a leitura em futuro próximo;

5. Compra de lentes de aumento para distribuição aos funcionários;

6. Aumento de tamanho dos monitores de computador para 30 polegadas;

7. Implementação dos seguintes tipos de falta não descontada:
• Esquecimento do local de trabalho;
• Esquecimento de como se faz o trabalho;
• Falta de ar;
• Incontinência urinária;
• Dor nas costas;
• Comparência em funeral de colegas que estavam prestes a aposentar-se.

8. Implementação de porta bengalas em todas as mesas de trabalho;

9. Despertador individual para casos de sono diurno;

10. Aumento das letras de todos os computadores;

11. Instalação de uma UTI Geriátrica de última geração;

12. Aumento do "time-out" para o encerramento das portas dos elevadores, tendo em vista a agilidade de locomoção dos funcionários ainda existentes;

13. Aquisição de armários para fraldas e remédios para uso dos funcionários;

14. Proibição de qualquer actividade ou vestuário dos funcionários mais novos que possa provocar ataque cardíaco ou desregulamento do marca-passo do colega, próximo da idade mínima em questão;

15. Criação de exercícios físicos adequados à terceira e quarta idade;

16. Revisão da avaliação de desempenho do funcionário, incluindo o item "Lembrança da Senha", sendo que o funcionário, prestes a aposentar-se nos termos da lei, que ainda se lembre da sua senha, tenha a nota máxima neste item;

17. Distribuição de aparelhos de audição em todas as acções de formação.

18. Alteração nas instruções de pedido de aposentação: Incluir Certidão de Óbito.