terça-feira, 14 de outubro de 2008

CCAP desacredita Modelo de Avaliação

Olá colegas,
Está explicado o pedido de aposentação da Presidente do CCAP. A motivação não terá sido muito diferente da de muitos milhares de professores que estão a ser empurrados para a aposentação prematura pelo obscurantismo desta equipa ministerial.
Saudemos as conclusões do CCAP. Bem-vindos à lucidez!
Contra a razão e a ética não há mistificação, nem propaganda que resista! É apenas uma questão de tempo!...
Para além da ignorância e da teimosia de Sócrates, esta equipa ministerial já não dispõe de nenhuma âncora credível e séria para continuar a impor a monstruosidade deste modelo de avaliação.
Os professores não serão devedores de uma palavra de Sua Excelência o Sr. Presidente da República, dos partidos políticos e de outras entidades perante este ataque à inteligência e à dignidade dos professores? Querem ser cúmplices silenciosos da destruição da escola pública?
De que estamos à espera para reagir?...
Abraço,
Octávio V Gonçalves

PS: Se o modelo de avaliação é tão bom apliquem-no, experimentalmente, aos obtusos Miguel Sousa Tavares e Emídio Rangel, para depois o exportarem para a Venezuela como brinde anexado aos Migalhães J.

O Conselho Científico para a Avaliação do Desempenho dos Professores, terá concluído, de acordo com o SPGL:
(i) Que os avaliadores não possuem formação para avaliar os seus pares (!). Importa agora saber porque mentiram à sociedade portuguesa os responsáveis políticos ao investi-los, perante a opinião pública, de uma titularidade de competências funcionais que afinal não detinham, não detêm e que os próprios, em grande número, parecem abominar quem as detém (?);
(ii) Que este sistema de avaliação do desempenho não tem repercussão positiva na prática pedagógica dos docentes e no sucesso efectivo dos alunos. O inverso apenas poderia ser verdade se a miopia de quem nas escolas trabalha todos os dias fosse similar à dos governantes da 5 de Outubro;
(iii) Que o modelo de avaliação em causa é, em si mesmo, promotor de conflitos pessoais e profissionais e gerador de um indesejável clima de instabilidade nas escolas. Quem foram os estrategas de guerra que planearam até quase ao pormenor a guerrilha entre docentes? Quem são os autistas que não perceberam (não percebem?) que o conflito tribal numa escola tem por principais vítimas não os docentes mas, sobretudo, os alunos e as suas famílias?

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