Resistência interna contra a avaliação burocrática alastra por todo o país
O movimento de resistência interna à avaliação burocrática de desempenho não pára de alastrar. Sem querer ser exaustivo, deixo aqui uma lista de escolas e agrupamentos que, nos últimos dias, aprovaram moções ou fizeram circular um abaixo-assinado a exigirem a suspensão do processo.
1. Agrupamento de escolas de Vouzela
2. Agrupamento de escolas de Ourique
3. Agrupamento de escolas Clara de Resende, no Porto
4. Agrupamento de escolas de Ovar
5. Agrupamento de escolas de Vila Nova de Poiares
6. Escola Secundária D. João II, em Setúbal
7. Agrupamento de escolas de Armação de Pêra
8. Escola Eugénio de Castro, em Coimbra
O direito à reunião e à aprovação de moções é um direito protegido pela Constituição. Nada há a temer. Os pedidos de suspensão do processo de avaliação estão a alastrar por todo o lado. Nada há a recear. Não pode haver processos disciplinares em consequência da simples aprovação de moções a exigirem a suspensão do processo.
O movimento de contestação cresce dentro das escolas e passa por duas vertentes complementares: aprovação de moções que exigem a suspensão do processo e a preparação das manifestações de 8/11 e de 15/11. Como são espíritos livres, os professores tomam decisões sobre a sua participação numa ou noutra das manifestações ou nas duas sem precisarem de cabrestos. Pensam pela sua própria cabeça. À medida que mais professores são envolvidos no processo de avaliação de desempenho, mais são os que se apercebem do Inferno onde os colocaram. A tomada de consciência da impossibilidade de aceitar o modelo burocrático de avaliação cresce na proporção dos que se envolvem nele.
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Há 2 anos
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