segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fumo branco: Resolução da co mixão

Aviso prévio: o texto que se segue é da exclusiva responsabilidade da co-mixão do jantar de 2010.

Ante Scriptum: aos mais susceptíves, vulgo cocós, sugerimos que leiam apenas o que segue a negrito.

Povo,

Serve a presente para vos informarmos que o Jantar de Curso se realizará no próximo dia 27 de Novembro, Sábado, no restaurante Ermitão, em Mangualde, na Srª do Castelo.

Agradecemos confirmação para os endereços facultados, do Luís Vaz, vulgo Patto, do Monteiro Pais, vulgo Alves, e do Manuel Gonçalves, vulgo meu.

Solicitamos que nos confirmem a vossa presença até ao dia 20 do corrente, Sábado próximo, derivado da logística!

Ainda derivado, desta feita da crise financeira, cumpre-nos informar que temos vivido em constante preocupação. Em boa verdade, os juros da dívida externa do país têm-nos consumido assaz, a ponto de repousarmos muito pouco, nos últimos tempos. A título ilustrativo, dir-vos-ei, v.g., que ainda ontem eram dez da noite e eu sem pregar olho! E hoje ao meio-dia já estava a pé, como um grande. O Vaz e o Monteiro também têm sofrido muito com estas questões, creiam-nos.

É que a nossa vida nunca foi fácil: vejam a minha infância, no ultramar, com um marmanjão, a quem chamávamos de Zequinha, que volta que volta me andava sempre a molestar e a bater; depois veio o seminário, com o sr. padre Zé que nos batia de criar bicho – lembras-te, Manel Rodrigues Pereira, tu que o digas!!!; mais tarde a tropa, de novo no ultramar – 14 meses na Madeira – com outro José a querer acertar-me o passo, noivo de uma pequena a quem eu só dava bons conselhos; agora, prá velhice, de novo um Zezito, que me zunza forte e feio e que, a partir de Janeiro, me quer tirar mais de 100€ do vencimento! Com francamente, não há cristão que aguente, por mais católico que seja!...

Isto para não falar do Monteiro, aquela passagem, adulto serôdio, pelos grupos de gandulos, organizados em cartel e gangues, que lhe iam custando caro. Coisas tristes, ainda bem vivas!

E o Vaz? Sérias questões lá com uns bastardos de um clérigo qualquer, na sua juventude temporã… coisas que marcam para sempre.

Se vamos a desfiar o rosário, nem vos conto os momentos negros do Bibi - nosso assessor, a quem desde já saudamos de modo particular e reverenciamos -, sempre ligados a algemas e chicotes, chanatas à Gato das Botas, aquelas sessões negras, que o deixaram marcado prá vida… nada que não conste da biografia não autorizada do pequeno!

Não falarei aqui do nosso Pereira, esse adito anónimo, que luta lá fora pela vida, por medo que também ele me bata, se lhe desnudo os fetiches e manipansos.

“Não é tudo isto verdade? Ainda mal.”

Queremos, com isto, pedir-vos que não nos arreliem mais, não nos façam sofrer, eximindo-se ao evento que ora se promove.

Contamos convosco: hoje somos poucos, amanhã seremos milhões. A reacção nunca passarou, nunca passará nem nunca passarinha.

Ex corde

A comixão e seu assesor.

P.S. Dêem-nos resposta, qualquer que seja, derivado do civismo!

Gratos

Novamente a comixão e seu assessor.

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