A autoritária Directora da DREN, a já mal-afamada Margarida Moreira terá dito à mãe de um aluno (de acordo com informação do Portugal Diário, às 16:11 de 20-3-2008), respondeu a uma mãe de um aluno que "Vamos proceder à retirada do filme do portal YouTube por violação do direito à imagem"!
Entretanto, uma mãe preocupada contactou a DREN por e-mail, alertando para a existência deste vídeo, e recebeu como resposta as mesmas palavras proferidas aos jornalistas, mas com um pormenor: «Vamos proceder à retirada do filme do portal YouTube por violação do direito à imagem».
O vídeo original foi, de facto, retirado, mas já está novamente no portal, colocado por outro utilizador.
Alguém se queixou de que foi ameaçado caso deixe o video no ar.
Esquecem-se a ministra, o seu secretário e a directora da DREN que não têm poder sobre a internet: não podem abafar um vídeo colocado no youtube.
Faço minhas as palavras de António Balbino Caldeira, autor do blogue "doportugalprofundo":
Habituados ao autoritarismo e totalitarismo com que tratam os professores que deveriam respeitar e promover, os responsáveis pelo Ministério da Educação nem sequer se dão ao cuidado de pensar que YouTube é uma subsidiária da empresa Google Inc., cujo controlo accionista, no que se conhece, escapa ao omnipotente Governo português: procurando as participações qualificadas na empresa Google não se acha nenhuma referência ao Governo português ou a empresas privadas de capitais públicos do Estado português, nem consta que os norte-americanos tenham consentido uma golden share ao Estado português. O Governo português não manda no YouTube, como não manda na internet: está fora do seu controlo...
A ideia de que o Ministério da Educação, do tandem Maria de Lurdes Rodrigues e seu alter ego José Sócrates, consegue abafar a indignação pela violência e indisciplina nas escolas públicas portuguesas através da eliminação dos videos que a comprovam é ridícula. A tarefa de eliminação do video é inglória e não tem a mínima probabilidade de sucesso, pois o video será replicado muito mais vezes do que o Ministério tenta apagar. Para além disso, esta tentativa de imposição de censura à internet é outra prova da deriva totalitária do ESP (Estado Socialista Português).
Nem mais!
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